homofobia


É algo tão comum ter preconceitos com a homossexualidade que temos a impressão de ser algo natural a todo mundo. Mas não se engane, ninguém nasce com este sentimento e certamente existiram interesses maiores ao fazer as pessoas pensarem assim.




Um dos motivos da discriminação, seja ela de raça, classe social ou sexo, é a possibilidade de criar um jogo dominado x dominador. É um jogo de forças, onde um dos lados leva mais vantagem que o outro e tem como objetivo capturar e exercer controle sobre as vidas.




É muita ingenuidade pensar que a sexualidade faz sentido apenas no corpo (biológico) e que tem valor unicamente no sentido da reprodução. A sexualidade tem a ver tanto com nossas crenças, ideologias e imaginações, quanto com nosso corpo físico. E é através de nossa história que aprendemos a sentir prazer pelas coisas, e onde realmente compreenderemos a sexualidade.




Já não faz mais sentido dizer que existe o “normal”, que ele é o heterossexual e ainda que todas as pessoas independentes de seus desejos devam segui-lo docilmente, felizes ou não com esta obrigação. Aprender a respeitar as diferenças já é uma questão fundamental de nossa sociedade moderna, que a cada dia está ainda mais diversificada.

mulher x boneca






As mulheres lutam por um corpo perfeito, lutam por uma beleza feminina estampada e divulgada pelos veículos de comunicação. Para a mídia tem que ser magra, ter cabelos lisos, cintura fina, nádegas empinadas, seios grandes e outras infinitas características, que diariamente são expostas aos nossos olhares.


Vinculada a imagem desses corpos perfeitos temos a felicidade eterna. A indústria da publicidade utiliza esse recurso para divulgar seu produto, e para que ele seja comprado com a promessa de que você leve junto a felicidade que te falta nos dias de hoje.


É estranho pensar que o importante é o formato externo da pessoa, que o homem vai escolher a mulher com determinadas curvas e cores, do mesmo modo como escolheria um carro. Apesar de que o carro ele não compra só pela lataria bonita, mas sim por um conjunto de qualidades do veículo.


Uma mulher e um carro, péssima comparação. Uma máquina comparada a um ser humano!


Dizer mulher e boneca seria melhor, pois cortar o corpo, costurar, por um enchimento, tirar um excesso, esticar daqui, aplicar algo ali, pode permitir uma comparação assim, afinal isso lembra a fabricação de uma boneca de pano.


Sim, é uma provocação dizer essas palavras! Pra pensarmos quanto sofrimento elas ainda precisam passar, quantas lipoaspirações, implantes de silicone, e outras coisas elas ainda terão que fazer, para alcançar uma ilusão totalmente inventada por nós mesmos?

virgindade


Não é mais um tema tão polêmico como antigamente. Mas por que perdeu a importância? Na verdade, por que era importante?


Sabemos que diferentes culturas deram sua distinta importância. Em outros povos e épocas, o tabu da virgindade teve características um tanto quanto exóticas, porém, é de nossa importância discutir a “cultura ocidental”.

Você sabe, essa do lado esquerdo da Europa, que trouxe tantos requintes e costumes para os índios daqui! Não que não traga mais, é que nas últimas décadas, as pessoas tem achado mais legal copiar uma “nova cultura”, uma tal de “cultura de massa norte americana”.

Temo em não dizer nada inusitado e me desculpe se destaco o óbvio, mas é sempre bom relembrar. Parece que muitas pessoas não perceberam que pra essa nossa cultura, a virgindade teve destaque quando os homens passaram a possuir bens materiais. Antes o Estado era dono de tudo, com o capitalismo surgiram as propriedades privadas, o homem pode trabalhar, participar de um mercado, vender e possuir bens. E o que isso tem a ver com virgindade?

É que no final das contas morremos, e o que passa a ter importância é saber com quem vão ficar nossos bens, ou melhor, que esses bens devem ficar com nossa “continuação”, com nossa prole, nossa carga genética, com nossa única forma de continuar na eternidade: os nossos filhos.

É claro que há outros aspectos responsáveis em relação a importância da virgindade, este é apenas um que destaco para pensar nossas vidas. Devemos refletir em que nos baseamos ao conduzir nossas vidas: no capital ou no ser humano?

aventuras proibidas

São grandes os números de revistas que utilizam histórias de aventuras sexuais que não sabemos se são ou não verdades, mas narram a trama de uma relação geralmente inusitada, algo louco vivido por um jornalista ou um leitor que envia a sua aventura a redação da editora.

Por que isso interessa tanto as pessoas? As pessoas gostam de ler isso?

Claro, porque não podemos viver essas aventuras, temos um certo prazer ou porque não um gozo em ler e nos colocar no lugar do protagonista, pois para a imaginação tudo é permitido.

Nossa moral não permite viver essas coisas de sexo a três, uma prima, a mãe de um amigo, uma tia, etc. E claro um primo, um pai de um amigo, um tio, etc. afinal quando falo dessas revistas me refiro da Playboy a Claudia, ou seja, interessa a ambos os sexos pois tratando de coisas inusitadas a proibição é para os dois

Mas foi lendo a VIP que surgiu a idéia de escrever sobre isso, pois um jornalista se gabava em dizer suas aventuras com mais duas mulheres, suas tentativas erradas e tudo mais, no fim me peguei imaginando estar no lugar dele. O ruim é que quando termina o texto você se vê ai sentado no mesmo lugar, mas tudo bem para sua cabeça valeu a pena ela entende como algo vivido e não deixa de ser um prazer.

Afinal você não tinha o que fazer naquele momento, estava esperando o dentista, o médico, o barbeiro ou a cabeleireira, que seja, a hora andou mais rápido.