
Infelizmente nós temos uma crença bastante enraizada de que tudo o que a maioria das pessoas pensam, sentem, acreditam ou fazem deve ser considerado normal e servir de padrão para o comportamento de todas as outras.
Os estudos que se preocupam com as origens do sofrimento, das doenças, das guerras, das violências questionam seriamente se vale a pena seguir este padrão de pessoa “normal” e acredito que se subentende claramente que não.
Muitas normas sociais, atuais ou passadas, levam ou levaram ao sofrimento (moral ou físico) indivíduos e grupos.
O problema maior é que este conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir aprovados por um consenso ou pela maioria de uma determinada população se tornaram inconscientes e levaram muitas pessoas à sofrimentos, doenças ou mortes, pois são executados sem que suas vítimas tenham consciência desta natureza patológica.
Salvo quando esta pessoa possui condição financeira suficiente para fazer uma boa terapia, já que o trabalho na clínica da psicologia envolve o processo de tornar consciente de alguma maneira estes conteúdos inconscientes.
*adaptação do texto Normose de Pierre Weil
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